A revolução
A chuva, a noite, o frio, a gripe - tudo me assusta - é esta solidão que persiste, este desejo de amar que me mata.
O sono que não vem nem a tiro, a dose de conhaque que tenta entrar no meu estomago, mas não entra.
São as mulheres que exigem o que não tenho pra dar, a sociedade que me cobra o que não tenho pra pagar.
Recuso-me a ingerir toda esta droga, odeio esta sociedade de hipócritas, odeio este mundo hostilizado por usurpadores. Haja revolução pra acabar com esta doideira toda.
Eis que a revolução chegou...