Maligno poder
Por que eu tenho de calar enquanto englobam inglórias?
Injúrias, escórias, mentiras, inverdades, injustiças!
Justo serei?
Sereno talvez, ou o selvagem da vez.
Discreto, incerto, oculto.
Fugitivo do culto, curto; Indulto!
Oblíquo, fajuto, humano.
Homem, honestamente perdido na homeostase da vida.
Vida, que vida?
A da calçada, calada, cercada pelo berço da pátria, repatriada pela desgraça.
Desregrados pelo desrespeito, destroçados por àqueles que se negam a olhar ao seu redor.
Mendigos, morreram e morrem mendigando moedas.
Rodeados de preconceitos, precedidos sem preceitos.
Partidos em migalhas, partidos que nos partem;
Partidários pares da dor.
Calados, enriquecidos com a desgraça de um país inculto, incultos parlamentados.
Praticantes da falta de senso, santificados pela junção do poder.
Putrificados pela falta de caráter, caracterizados por assassinarem sem serem presos.