OS CORAJOSOS TAMBÉM PODEM CHORAR
A partir de amanhã, tudo será passado. É inacreditável mas o dia inesperado chegou.
Apesar das pessoas, o silêncio me invade e me transporta para fora, meu pensamento se eleva e passo a ver a vida do alto.
Ao mesmo tempo um filme nostálgico projeta-se em minha mente.
São momentos. Momentos que se fizeram queridos e amigos. Chuvas, tardes frias, caminhos e caminhadas, alegrias e emoções incontidas.
O coração se engasga.
A vida é estranha! Fecho os olhos... e de súbito as lembranças... uma lágrima. Percebo que tudo se acabou... que tudo se foi, como o vento forte do inverno. O mesmo vento que esfriou meu rosto, que congelou minhas mãos... se foi.
O vazio do ambiente o nu da paisagem, não eram assim nas épocas de emoção. Brigas, confidências, piadas, brincadeiras, risos... acabaram-se.
Lembro-me do primeiro dia...
Existem lembranças que machucam e é melhor que fiquem guardadas para sempre, nas montanhas, nas pedras, ao vento dos caminhos.
A volta para casa.... o pôr-do-sol lá no longínquo horizonte. Não posso fazer nada para que tudo volte.
A vida é estranha! Uma ficção!?
Dirijo-me agora para a estrada e não tenho coragem de olhar para os lugares e os caminhos por onde passamos. Não adianta mesmo...! Nada voltará.
Sinto o coração apertado, o peito cansado. A lágrima contida, corre pelo meu rosto; não mais me importo. De tudo que se finda, que nos deu emoções, fica um resto amargo, para aprendermos um pouco de nós mesmos...
Passado os tempos, sopesamos o que ficou e uma das coisas mais bonitas que aprendi é que os corajosos, às vezes, também podem chorar.
A partir de amanhã, tudo será passado. É inacreditável mas o dia inesperado chegou.
Apesar das pessoas, o silêncio me invade e me transporta para fora, meu pensamento se eleva e passo a ver a vida do alto.
Ao mesmo tempo um filme nostálgico projeta-se em minha mente.
São momentos. Momentos que se fizeram queridos e amigos. Chuvas, tardes frias, caminhos e caminhadas, alegrias e emoções incontidas.
O coração se engasga.
A vida é estranha! Fecho os olhos... e de súbito as lembranças... uma lágrima. Percebo que tudo se acabou... que tudo se foi, como o vento forte do inverno. O mesmo vento que esfriou meu rosto, que congelou minhas mãos... se foi.
O vazio do ambiente o nu da paisagem, não eram assim nas épocas de emoção. Brigas, confidências, piadas, brincadeiras, risos... acabaram-se.
Lembro-me do primeiro dia...
Existem lembranças que machucam e é melhor que fiquem guardadas para sempre, nas montanhas, nas pedras, ao vento dos caminhos.
A volta para casa.... o pôr-do-sol lá no longínquo horizonte. Não posso fazer nada para que tudo volte.
A vida é estranha! Uma ficção!?
Dirijo-me agora para a estrada e não tenho coragem de olhar para os lugares e os caminhos por onde passamos. Não adianta mesmo...! Nada voltará.
Sinto o coração apertado, o peito cansado. A lágrima contida, corre pelo meu rosto; não mais me importo. De tudo que se finda, que nos deu emoções, fica um resto amargo, para aprendermos um pouco de nós mesmos...
Passado os tempos, sopesamos o que ficou e uma das coisas mais bonitas que aprendi é que os corajosos, às vezes, também podem chorar.