Ou não...

Quantas vezes tu foste meu delírio,

Noutras minha solidão,

Posições tão controvertidas,

Desmedidas situações no peito,

De um mesmo jeito,

Ouvindo-te ou não.

O teu olhar, o mesmo olhar,

A me dizer coisas diferentes,

Sem quaisquer palavras,

Do frio à larva,

Hoje, descontente,

Ouvindo-me ou não.

Partidas sem voltas,

E o que me revolta,

É saber que tu não sabes,

Que ainda ecoa em meu peito,

De um mesmo jeito,

Ouvindo-te,

Ouvindo-me,

Ou não.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 30/06/2013
Código do texto: T4364781
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