Ei moça.

Ei moça, lembra que foi você que me deu a vida, me jogou no mundo, me prometeu mundos e fundos e não soube lida com a sua própria exis-tência.

Ei moça, lembra-se da minha primeira queda, do braço quebrado e dos lábios cortados, lembra que me deixou de lado, não olhou para mim e me deixou chorar.

Ei moça, sei que te julgo muito, te peço de um tudo, de carinho a abraços, mas disso tudo que não tenho o que mais sinto falta, o que mais me lembro, é que nunca ouvi uma palavra de orgulho, um gesto nem que seja por alguns segundos, de que tinha prestado atenção em mim.

Ei moça, sempre presente, nas vidas dos outros, mesmo estando perto, não repara em quem eu sou e quem eu me tornei, para quem sempre eu olhei.

Ei moça, não te perdoo, pois já te perdoei, nem sempre nossas esco-lhas são bem feitas, temos uma preferência, por tudo e quem seja e já não ligo agora, pois sou mais um no mundo lutando por minha família e por um futuro.

Diego de Alencar
Enviado por Diego de Alencar em 23/06/2013
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