SERENITUDE
Quero a Serenitude das Pedras Limosas,
Dos Troncos Seculares e Nodosos...
desejo-me Grão de Areia Gregário,
Silencioso Sustentáculo!
Quero-me imersa.
Solidão? Sempre estou...
desde que nasci e morri sozinha!
Caminho pelo Vale na companhia de muitos...
solitários vamos em direção ao ponto de onde a Luz irradia!
Falastrona, sou às vezes... quando machucam
o que possui e chamava coração.
Hoje, amanhã e Sempre
quero a Limosidade Serena das Pedras,
a Quieta Secularidade dos Troncos...
que não falam,
nem reclamam.
Que falem os bons e aprendam se possível, a gritar!
Abdico dessa voz, não sou boa...
e o silêncio não deve ser dos bons!
“___Santuário!”
Suplico à Serenitude das Pedras...
e dos Troncos Seculares!
Desejo-me assim, invisibilidade!
Aho.
(Adda-nari Suçuarana. Maceió/AL)