ANDARILHO ERRANTE

Está na tangente das sete maravilhas

O belo e singelo desdobramento

Para quem enxerga com olhos de poeta

- Queria Eu se pudesse os despertar ...

Mananciais de minério, flora e fauna!

Copos se esbarrando no imediato agora

Cada qual com suas meias usuais medidas

De sulfas dosadas para uma nova partida

Num abismo deixando mais e mais abertos

Uma ferida no calor das cobertas;

Sou o cacto que transmuta pelo deserto

Que não deseja nada além do que a própria sorte

Me calo e suporto a dor com renúncia

Na minha bolsa de papel amniótico

Pelo umbigo de uma deusa secreta Maia

Observo e sorvo o sal etílico de minh'alma

De um belo e singelo desdobramento

No meu momento mudo eterno viajante

_ Ser dos Sete Céus Flamejantes! Quem te clama?

Sou Eu das trevas, andarilho errante.

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 20/06/2013
Reeditado em 20/06/2013
Código do texto: T4349857
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.