(A)Mar.

Nesse mar de anseios ilusórios lanço meus barcos-sonhos

Poemas insensatos e tristonhos,à deriva flutuam.

Rajadas de vento agitam as aflições que me fitam

Jogo minha âncora ineficiente.

Temo esfacelar-me nas rochas do temor.

Não desejo ficar à deriva,

Nem perder-me nas brumas dos sonhos desfeitos.

Nessa noite,fito esse escuro céu,

Em busca de uma luz que me guie

Uma pequena e cintilante estrela...

Sou um ponto perdido e sem rumo.

Um torto escrito,em tortas linhas sem prumo

Caminho íngreme,deserto inóspito.

Vem, sê minha estrela...

Estenda-me o brilho desse olhar esperança

Seja o vento que me guiará.

Sem ímpeto,

Seja o ruído do meu mar.

O meu avistar de terra,

A calmaria que não deixa

Rasgar meus barcos...

Que eles sejam belas visões

Nesse horizonte-sonho

Tão nosso.

Tão longe do mal

Vem, sê meu mel e meu sal!

Meu eterno (a)mar...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 18/06/2013
Código do texto: T4346823
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.