PASSEATA PASSE LIVRE
E o sonho se fez realidade
A rua tomada, sem bomba
e corre corre, de alegria
o povo seguia
Era a evidência,
tão cristalina feito água,
que o povo não quer baderna,
nem, tampouco, vandalismo
O povo quer casa, comida, educação,
saúde e transporte dignos
Eles não sabem, mas, o povo
não precisa de armas,
só precisa de seus direito respeitados
Das janelas bandeiras brancas
davam boas vindas
No asfalto, o povo avançava e agradecia
Jovens e outros já saudosos desses tempos,
lado a lado lutavam pelo bem comum
Tudo sintonizava com o desejo, mútuo e universal,
que o povo não quer armas,
só seus direito respeitados
Eles não sabiam,
mas o povo, quando quer,
faz da rua seu espaço,
porque é dele e só para ele que a rua é rua
Eles não sabiam,
hoje aprenderam e ficaram letárgicos
E não se esquecerão, jamais