Somos pequenos grãos ajuntados, poeira transformada em vida, que se multiplica, assim. Moldados em carne e osso, ganhamos corpos, mãos, engrenagens mágicas, espírito. Tocamos, tateamos o mundo. Calos nos lembram os encargos. Somos guardiões do fogo, símbolo da vida.
Por anos e anos, correremos sobre esteiras. Trilhas rolarão sob nossos pés. É certo que tropeços e fadigas do tempo nos arruinarão. Mas, teimosamente, ignoraremos a maior de todas as certezas, mesmo que nos atraia para seus braços, pacientemente, a cada dia.
Assistiremos às lutas de nossos precursores heroicos. Eles cumprirão a missão, abrindo o caminho. Marcharemos. Testemunharemos o tombar de tantos. Guardaremos o choro de suas despedidas.
Um dia, pressentiremos a nossa própria hora. Um escassear de lágrimas, de vontades e de sorrisos nos avisará do acerto inevitável. Estaremos, enfim, prontos para devolver corpos e almas emprestadas.
Por anos e anos, correremos sobre esteiras. Trilhas rolarão sob nossos pés. É certo que tropeços e fadigas do tempo nos arruinarão. Mas, teimosamente, ignoraremos a maior de todas as certezas, mesmo que nos atraia para seus braços, pacientemente, a cada dia.
Assistiremos às lutas de nossos precursores heroicos. Eles cumprirão a missão, abrindo o caminho. Marcharemos. Testemunharemos o tombar de tantos. Guardaremos o choro de suas despedidas.
Um dia, pressentiremos a nossa própria hora. Um escassear de lágrimas, de vontades e de sorrisos nos avisará do acerto inevitável. Estaremos, enfim, prontos para devolver corpos e almas emprestadas.