A incerteza da mocidade

É melhor viver a mocidade

Que a ver passar pela cidade

Estranha e só

Desfeita e refeita num nó

Quem a olha também vê a lua

A vista estranha e nua

Confunde a certeza

A torna volúvel incerteza

De quem quer apenas

Viver sem penas

Viver sem remorso

Sem cor nem retorço

Sem pensar ser ilusão

Aquilo que já é gritante ao coração

Querendo falar e gritar ao mundo

O que já sabe há tantos segundos

Que a mocidade ama e desama

E que pode fazer e desfazer a cama

De quem tanto se importa

Mas que as vezes nunca passa daquela porta

Angela Dias
Enviado por Angela Dias em 14/06/2013
Código do texto: T4341623
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