VERDADE

Naquele dia, qualquer um dos dias

Estive morta só por uns instantes

Estive livre dos teus vis encantos

Manipulando o que mais havia

Nos teus pertences tão dissimulados

No guarda-roupa já desconjuntado

Havia aquilo que não me dizias

Mas ouvia a voz lá na noite fria

A me convencer de algo havia

Pois o que ficaria, era só uns traços

Da cruel verdade que me escondias

Mas eis que um dia destes quaisquer dias

Li na tua mão enquanto dormias

E assim sozinha, numa noite fria

Soube da verdade, ao raiar do dia

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 14/06/2013
Código do texto: T4340663
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