A Próxima Queda

Para que eu haveria de querer poesia?

Se as lágrimas já não me servem de guia.

E o que de belo havia hoje reflete sem brilho

O que minha vida tem de monotonia.

As febres que nunca atingem altos graus,

As dores que não me matam, apenas me deixam mal.

Vou seguir, porém adianto... não tentarei levantar na próxima queda.