O BANCO DA PRAÇA

Lá esta o banco da praça,

A mirar a moça

Que passa com graça...

Sozinho, e sem graça

Vive o banco da praça...

A escutar os namorados

Vendo a vida com mais graça,

Sentados no banco da praça...

Lá esta o banco da praça

Catando segredos

De quem vai à praça

Encontrar um amor,

Por trás das vidraças...

E o banco da praça

Que parece sem graças

Registra tantas histórias de amor...

O banco da praça

Solitário e sem graças

Guarda tantos segredos

Da vida que passa

Num banco da praça.

Albertina Chraim