O homem e o cão...
Caminhava só... acompanhado do sol, estrada poeirenta e seus pensamentos... era domingo.
Um domingo diferente. Não havia barulho algum, somente estrada de chão.
Gramas, arbustos, árvores, muitos passos e coragem de prosseguir...
Caminhar debaixo de sol, nem tão quente, ameno, suportável, semblante sereno, de um bom caminhador.
Imaginem a cena! Voltem dois mil anos atrás! Nem carros, nem telefones, nem internet, nem qualquer outra maquineta eletrônica... apenas, gente,pés, vontades, terra, ar, águas, plantas, animais... mundo natural. Voltem agora à realidade: estrada poeirenta. Isolada estrada. Pessoa desolada, caminhava só... procurava recurso, para um carro atolado no barro! E nem um trator passava, silêncio absoluto, naquele imenso vazio de um fim de mundo, natural, absurdo silêncio, sem igual... caminhava, caminhava, coitado caminhante... já sem esperança de chegar... até que encontra : casa, estrada de ferro, cachorro e os dois olharam-se, para conquistar amizade. Um animal, outro animal com pelo e rabo. Balançando o rabo, veio o cachorro, num linguajar de cão. E os dois sentiram-se amigos, desde ali. O socorro foi achado e o carro rebocado! Final feliz de uma tarde especial de domingo, junho de 2013. A felicidade e a harmonia dos seres voltou. Tudo foi resolvido. O céu e o sol ficaram comovidos!