Adeus
Quando não ha mais pra onde ir, deixou o ódio cegar e a indiferença está imperando, não tem amor eterno que aguente.
Se tudo lhe foi dado e pago ao contrário, só resta tomar outro rumo, caminhos paralelos nunca se encontram.
Amor desigual, desequilibrado, um sofre o outro goza. Onde foi que tropeçou? Onde deixou cair o respeito, deve ter pegado, por engano, o descaso, trazendo consigo o distanciamento.
Só a morte deveria separar os corpos dos individuos, mas adoramos brincar de Deus, gostamos de morrer mais cedo.
Não tem pecado pior que maltratar um amor, sem piedade pisotear e escarnecer do companheiro. Quem lhe trouxe alegria no passado, bons e maus momentos, lhe cuidou, não mediu paciência, nem esforços pra lhe ver sorrir.
Só resta desejar-lhe a paz e a felicidade, adeus.