Adeus

Quando não ha mais pra onde ir, deixou o ódio cegar e a indiferença está imperando, não tem amor eterno que aguente.

Se tudo lhe foi dado e pago ao contrário, só resta tomar outro rumo, caminhos paralelos nunca se encontram.

Amor desigual, desequilibrado, um sofre o outro goza. Onde foi que tropeçou? Onde deixou cair o respeito, deve ter pegado, por engano, o descaso, trazendo consigo o distanciamento.

Só a morte deveria separar os corpos dos individuos, mas adoramos brincar de Deus, gostamos de morrer mais cedo.

Não tem pecado pior que maltratar um amor, sem piedade pisotear e escarnecer do companheiro. Quem lhe trouxe alegria no passado, bons e maus momentos, lhe cuidou, não mediu paciência, nem esforços pra lhe ver sorrir.

Só resta desejar-lhe a paz e a felicidade, adeus.

T R Neves
Enviado por T R Neves em 10/06/2013
Código do texto: T4334243
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