E finalmente ele chega,
sacode a poeira da estrada,
retira a bagagem da mala.
No banho tira o cheiro dela.
Ele olha além da janela...
Sonhando os sonhos dela.
Como se eu não soubesse,
que vive por amor a ela.
Se eu tivesse como.
Seria substituída por ela.
E, quando ele olhasse pela
embaçada vidraça.
Veria nítido meu retrato,
não a imagem dela!
Quem será mais essa outra
que o persegue e intriga.
Que brilha nos olhos dele.
Que o faz ao mesmo tempo:
Seu escravo, dono e senhor?
Parecendo-me até,
no abrir e fechar da porta,
Que ele nem chegou...