“A” de não amar...
Sou eu quem te pergunto,
Será que tu lembras,
Tuas exatas palavras?
Direi, então:
“Não é você, o problema sou eu”.
E nesse contexto tosco,
Que de nexo tem pouco,
Foi eliminado o certo por duvidoso.
Erradicaste a mim, que não fui o problema,
Nesse teorema sem fundamento e hipócrita,
Senti a ruína de um tempo que me era a glória,
Hoje, sabendo que naquelas palavras inversas,
Reinventaste o conceito de desculpas,
Maltratando quem não teve culpa,
A não ser a de amar... De te fazer de esperança.