Nectários da Vida
Algumas flores tem uma relação muito especial com o inseto que as poliniza. A morfologia da flor chega a lembrar o tipo de inseto que ela espera que um dia a fecundará...
O inseto é atraído por ela, o tipo de nectário os aproxima, dando-lhe o sinal que tudo está perfeito para o grande enlace.
Ele é seu duplo, sua alma gêmea. Tudo que ele quer é fazer amor com ela. Daí ele voa, avista, aproxima-se e faz amor, com sua alma gêmea, polinizando-a. Nem a flor, nem o inseto percebem a importância do seu ato, apenas se entregam ao perfeito encontro, e recebem a dádiva que a natureza em seu equilíbrio proporciona.
Como saberiam que a sua dança dá vida ao mundo? Que aquele toque garante a biodiversidade, a propagação de caracteres, o reflorescer da fé, numa carícia plena de felicidade eterna. O simples e fugaz que assegura a permanência, o equilíbrio efêmero de uma promessa muda, precisa e serena.
Mas é assim que a vida se faz. O inseto e a flor executam a sua programação, e para isso todas as variáveis possíveis ao momento tem que contribuir exatamente para aquele desfecho e o milagre acontece. Algo magnífico. Eles se amam e se amando nos ensinam a viver. Nos dizem que o nosso único barômetro é o coração...
Quando vir a sua flor não deixe que nada se interponha em seu caminho. Viva sua história de amor, amando por primeiro, encontrando ou deixando-se encontrar. E diga a si mesmo: É meu esse amor; Ninguém tem o direito de tirá-lo de mim.
O que o outro vai fazer com seu amor, não é problema seu. Você é aquilo que você ama, não quem ama você. Isto a natureza já decidiu há muito tempo...
In: 'Nectários da Vida' prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal),19JAN2013
Algumas flores tem uma relação muito especial com o inseto que as poliniza. A morfologia da flor chega a lembrar o tipo de inseto que ela espera que um dia a fecundará...
O inseto é atraído por ela, o tipo de nectário os aproxima, dando-lhe o sinal que tudo está perfeito para o grande enlace.
Ele é seu duplo, sua alma gêmea. Tudo que ele quer é fazer amor com ela. Daí ele voa, avista, aproxima-se e faz amor, com sua alma gêmea, polinizando-a. Nem a flor, nem o inseto percebem a importância do seu ato, apenas se entregam ao perfeito encontro, e recebem a dádiva que a natureza em seu equilíbrio proporciona.
Como saberiam que a sua dança dá vida ao mundo? Que aquele toque garante a biodiversidade, a propagação de caracteres, o reflorescer da fé, numa carícia plena de felicidade eterna. O simples e fugaz que assegura a permanência, o equilíbrio efêmero de uma promessa muda, precisa e serena.
Mas é assim que a vida se faz. O inseto e a flor executam a sua programação, e para isso todas as variáveis possíveis ao momento tem que contribuir exatamente para aquele desfecho e o milagre acontece. Algo magnífico. Eles se amam e se amando nos ensinam a viver. Nos dizem que o nosso único barômetro é o coração...
Quando vir a sua flor não deixe que nada se interponha em seu caminho. Viva sua história de amor, amando por primeiro, encontrando ou deixando-se encontrar. E diga a si mesmo: É meu esse amor; Ninguém tem o direito de tirá-lo de mim.
O que o outro vai fazer com seu amor, não é problema seu. Você é aquilo que você ama, não quem ama você. Isto a natureza já decidiu há muito tempo...
In: 'Nectários da Vida' prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal),19JAN2013