SAUDADE
As tardes caiam mansas,
Devagar o ocaso descia.
A mesa da cozinha se vestia,
Uma toalha bordada lhe cobria.
Na vitrola, a música romântica
Tocava sem pressa,
A melodia se espalhava pelo ar
Aumentando a paz daquele lar.
Era hora do jantar
Família reunida em torno da comida,
Conversa, risadas,
As noites eram sempre animadas.
No portão o banco esperava
Para o dedo de prosa,
Que hora mais gostosa
Assunto nunca faltava.
A menina-moça, ouvia mais uma canção:
"Como é grande o meu amor por você".
Em seu coração batia grande emoção.
Sonhava de olhos abertos,
Pelo manto estrelado da noite
Seus doces sonhos eram cobertos.
Antes dos seus olhos se fecharem,
A jovenzinha, recitava o mantra que lhe fora ensinado:
"Com Deus me deito, com Deus me levanto,
Com Nossa Senhora e com todos os Santos".
Feliz e agradecida, entregava-se
Aos braços do Morfeu.
(Foto, Arquivo de família- Vila onde passei minha infância)
As tardes caiam mansas,
Devagar o ocaso descia.
A mesa da cozinha se vestia,
Uma toalha bordada lhe cobria.
Na vitrola, a música romântica
Tocava sem pressa,
A melodia se espalhava pelo ar
Aumentando a paz daquele lar.
Era hora do jantar
Família reunida em torno da comida,
Conversa, risadas,
As noites eram sempre animadas.
No portão o banco esperava
Para o dedo de prosa,
Que hora mais gostosa
Assunto nunca faltava.
A menina-moça, ouvia mais uma canção:
"Como é grande o meu amor por você".
Em seu coração batia grande emoção.
Sonhava de olhos abertos,
Pelo manto estrelado da noite
Seus doces sonhos eram cobertos.
Antes dos seus olhos se fecharem,
A jovenzinha, recitava o mantra que lhe fora ensinado:
"Com Deus me deito, com Deus me levanto,
Com Nossa Senhora e com todos os Santos".
Feliz e agradecida, entregava-se
Aos braços do Morfeu.
(Foto, Arquivo de família- Vila onde passei minha infância)