Só assim, sempre nos teremos...
Só assim, sempre nos teremos...
(escrito por Janil Lopes Corrêa - jlc - jan)
Meu bem, meu bem,
Deixa-me levar-te para cama,
Sinta-me, me ama!
Venha para a minha casa,
Que agora é tua também.
Lá não tenho esposa
E tu não tens namorado, vem!
Deixa-me te conquistar, devagar,
Para depois, então, te invadir,
Confia em mim, eu te amo!
Abraça-me, aquece tua alma,
No calor do meu corpo.
Para de tremer, não tenhas medo!
Quero proteger-te do temor,
De, por mim, ser possuída...
Deita tua cabecinha no meu ombro,
Conta-me, da tua vida tudo, eu espero!
Permita-me, participar da tua intimidade!
E quando sorveres da minha bebida,
Deixa-me tocar o teu violino,
Dedilhar essa maravilha
E neste momento sublime,
Provar-te que sou um virtuose,
Ao amar esse teu corpo, profano.
Fazer-te minha mulher, este ano,
Possuir-te tantas vezes quanto desejares,
Tornar-me mais humano,
Ao te dar o prazer que desconheces.
Só assim, poderei proteger-te
De todos os canalhas que conheces.
Deixa-me despir-me, agora,
Arranca a minha roupa, me ama!
Deixa que eu te possua
Que eu te faça ficar nua
Quero te amar, fazer-te fremir,
Ouvir-te, neste momento,
Gritar, gemer ao delirar de prazer!