Vida***
Nas águas labirínticas da vida
Meu mergulho profundo.
Ao emergir, vejo-me desnuda
conhecendo tesouros da verdade.
Sinto-me só,
nada mais possuo
ou desejo possuir.
O véu tênue que me envolvia foi desfeito...
Estou só!
Devolvo conquistas
fraquezas humanas...
Torno-me realidade absoluta
essência
estrela.
Ao desabrochar a flor
da minha consciência,
tão nova para mim...
nada mais me é obscuro.
Sem ansiedades,
vôo, livre
do medo que sem ser meu,
era tão parte de mim.
Vôo, livre,
para o infinito que é tão meu
e onde encontro o meu todo.
Estou só
e só o meu eu é fonte a jorrar
sem cessar...
Vida!