(foto da autora)
QUÃO LONGE ESTÁS, Ó MAR...
Tem tanta música na voz, o mar… Escuto-a quando as ondas altas, revoltas e espumosas entram nas friestas mais íngremes das rochas, no seu penoso fluxo e refluxo, que enche de melodia os raios do sol e o clarão do luar…
Transporta tantos ventos, o mar… Sinto-os nos agitados ensaios de dança das ondas, sondando a (insondável) vida, onde vive a (falsa) verdade que faz tanta gente naufragar…
Tem tanto de vida e de morte, o mr… Inúmeras vidas nascidas, outras tantas ceifadas, “para que fosses nosso, ó mar”… Quiçá valesse a pena os homens terem aprendido, na terra, a viver como homens, e não na água, a nadar como peixes, e voar como pássaros, no ar...
Quão longe estás, ó mar…
Transporta tantos ventos, o mar… Sinto-os nos agitados ensaios de dança das ondas, sondando a (insondável) vida, onde vive a (falsa) verdade que faz tanta gente naufragar…
Tem tanto de vida e de morte, o mr… Inúmeras vidas nascidas, outras tantas ceifadas, “para que fosses nosso, ó mar”… Quiçá valesse a pena os homens terem aprendido, na terra, a viver como homens, e não na água, a nadar como peixes, e voar como pássaros, no ar...
Quão longe estás, ó mar…
Ana Flor do Lácio