ALÉM DAS FRONTEIRAS DA SUPERFICIALIDADE ...


Quando eu era criança (e olha que isso faz tempo), havia uma frase muito comum sobre a pessoa está meio perdida que nem cego em tiroteio (que não sabia para onde correr... No momento atual, acho que a sociedade está sem rumos, perdida que nem cego em tiroteio sem saber para onde correr...

Outro adágio popular de épocas passadas, dizia que a pessoa estava pra lá de Bagdá, quando estava meio distante da realidade... Mais recentemente, diziam escorregou na maionese ou viajou, quando parecia alheia ao ambiente...

Em eu achômetro, a geração atual cruzou os limites (geográficos) e está ALÉM DAS FRONTEIRAS DA SUPERFICIALIDADE... Afinal, temos alguns indícios que indicam isso como a perda de princípios, conceitos e valores, tão comum nos dias atuais... Considere algumas coisas:

Bebidas alcoólicas e cigarros – Qualquer ser humano sabe as consequências, mas após a dependência química é como se o vício fosse coisa de menor importância, sendo o custo financeiro excessivo em relação ao preço do produto (que causa o vício)... Por outro lado, o vício (ou dependência química) afetará outras pessoas, a partir do momento em que os custos do tratamento de uma pessoa (pelo vício do cigarro ou da bebida) impede um bom tratamento de outras pessoas doentes ou enfermas em consequências de outros problemas...

Consumismo, leva pessoas a comprarem até o que não precisam, complicando a vida de quem dependa daquele dinheiro para coisas mais necessárias...

A relação seria interminável, se fosse incluir todas as coisas que podem causar problemas, mas considerando que o texto tem coo objetivo falar sobre essa questão de viver ALÉM DAS FRONTEIRAS DA SUPERFICIALIDADE... deixo de relacionar coisas que levam o ser humano a ter mais problemas do que seria normal...


Lembro que nunca se fala sobre algum dono de indústria de bebidas ou cigarros com problemas em consequência do vício (nos produtos)... Uma indicação de que se usa a questão do vício dos outros pra faturar...


Aliás, uma das indicações da superficialidade (em nossa época) é que, um dos principais argumentos da indústria e do comércio, é criar nas pessoas necessidades pra explorar essa necessidade e manter alguma fonte de renda...

Tenho observado em alguns textos que se dívida fosse bom, pobre não teria direito a contrair... Por exemplo: Uma pessoa diz que não poderia pagar determinada prestação e logo o vendedor argumenta que pode e refaz os cálculos... Uma das coisas mais comuns em nossos dias é o fato de cada pessoa ter ao menos uma ou duas coisas para comprometer o salário...

Em meu achômetro, é bastante significativo o fato que muitas vezes uma pessoa fala que comprou um imóvel e pagou... E, pelo sistema social em vigência, terá que pagar IPTU, taxa de condomínio, água, energia, bombeiros, etc...

E, quando diz que pagou com cartão de crédito, continua devendo pra alguém...

Alguém diria que parece loucura o que estou dizendo, mas, com o excesso de despesas que temos, era pra ser uma vida bastante saudável e, não haveria como negar que estejamos ALÉM DAS FRONTEIRAS DA SUPERFICIALIDADE...


NÃO estou sugerindo algo do tipo: PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER (como cantava e encantava o Silvio Brito), mas que devemos repensar a vida de superficialidades que está em vigência, onde muito é descartável...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 01/06/2013
Código do texto: T4319712
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