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SAUDADE POÉTICA
 


A ode dos poetas não tem querer;
ela só carece de que eles precisem.
 

Também ando falto de pôr açúcar
no fel amarelento do meu sorriso.
 

Tudo tem cor de floração no amaro
dos meus olhos, quando te revejo.
 

Estou único de deitar-me no acaso
e enxergar uns nenhuns da solidão.
 

Métrica dos poetas não tem querer:
esta flui já carmesim em ti, mulher.
 

Saudade poética para ti, meu amor,
que pisas cirros de azuis celestiais.
 

Fort., 31/05/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 31/05/2013
Reeditado em 05/06/2013
Código do texto: T4318149
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