REALIDADE = APLICAÇÃO DE VISÃO DISTORCIDA ...


Em meu achômetro, analisando a caótica realidade (no mundo onde vivemos), não haveria como não dizer que independente de partidos ou facções, grupelhos e guetos, ou coisas parecidas, a sociedade em vigência começa a colher uma amarga safra do que tem plantado...

Dizem que todo extremo é perigoso e, evitando extremos me limito a exemplos comuns do que acontece em nosso dia–a–dia...

PRIMEIRO: Sociedade que se diz auto-suficiente, super frágil e cheia de limitações, onde manda quem diz que pode e obedece quem diz que tem juízo – como exemplo, apresento a questão do atendimento pelo serviço que se diz público;

SEGUNDO: Sociedade que se diz auto-suficiente, super frágil e cheia de limitações, onde manda quem diz que pode e obedece quem diz que tem juízo – como exemplo, apresento a questão que devia ser um exemplo de justiça social e termina sendo um exemplo de vergonha, onde os escassos exemplos de retidão (exceções) terminam sendo o que se pode dizer de uma característica de um representante do povo. O restante (infelizmente a maioria) vive de pizzas, falcatruas, jeitinhos, arrumadinhos e gatunagem (usando uma palavra menos rude);

TERCEIRO: Sociedade que se diz auto-suficiente, super frágil e cheia de limitações, onde manda quem diz que pode e obedece quem diz que tem juízo – como exemplo, apresento a questão do que acontece no trânsito, onde ainda se tenta justificar erros e faltas com a célebre frase: VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO...

QUARTO: Sociedade que se diz auto-suficiente, super frágil e cheia de limitações, onde manda quem diz que pode e obedece quem diz que tem juízo – como exemplo, apresento a questão do que acontece com o mundo do trabalho, onde uma maioria procura emprego onde não tenha que trabalhar (excelente para quem pede votos, porque se eleito consegue remuneração e benesses pagos pelo poder público sem necessidade de fazer nada a não ser torrar a paciência do cidadão e tomar cafezinho (de graça é lógico) – sim: acessa internet por conta do erário público;

QUINTO: Sociedade que se diz auto-suficiente, super frágil e cheia de limitações, onde manda quem diz que pode e obedece quem diz que tem juízo – como exemplo, apresento o a questão do ser humano viver acostumado a falar muito sobre tudo e todos como se a existência fosse uma espécie de campeonato pra ver quem fala muito, onde se ouve pouco e não se pensa sobre o que se ouve... PIOR: é comum não se entender o que se ouve, assim como é comum responder sem compreender o assunto;

SEXTO: Considerando que somos a sociedade onde se fala muito, se escuta poço e quase sempre falta entendimento sobre o que se ouve e, se responde sem entender o assunto, se faz de conta que não se tem responsabilidade sobre o presente, simplesmente porque não assinou um documento sobre cada decisão no passado;

SÉTIMO: Considerando que somos a sociedade onde se fala muito, se escuta poço e quase sempre falta entendimento sobre o que se ouve e, se responde sem entender o assunto, se faz de conta que não se tem responsabilidade sobre o presente, a sociedade vive como se o presente não tivesse alicerçado sobre o passado, assim como o futuro terá a forma que cultivarmos hoje;

OITAVO: Considerando que o presente está alicerçado sobre o passado, assim como o futuro terá a forma que cultivarmos hoje, não há como achar que o ser humano não é responsável pela realidade que temos diante de nós... Isso não significa que sejamos responsáveis de forma direta pelo que acontece, mas não é assim que devamos negar que temos a ver com a realidade onde estamos...

É fácil (e cômodo) dizer: NÃO FUI EU, NÃO FIZ, NÃO TENHO NADA A VER... Contudo é difícil suportar a realidade do modelo social diante de nossos olhos, mesmo quando não se é atingido ou aconteceu num, lugar onde não se está...

NONO: Somos autores e atores da história em nossa geração, vivendo como se meros expectadores de uma novela que não teria nada a ver com a realidade em vigência.

Vale salientar que, quando andamos na periferia ou na zona rural tem sido comum ouvir pessoas dizendo que estão como DEUS quer (respondendo quando perguntadas se está tudo bem, como se DEUS tivesse despejado misérias na comunidade. Por outro lado, a rua, bairro ou cidade terá sempre um pseudo santo protetor (padroeiro), como se isso fosse suficiente para garantir o bom senso que se podia ter e não tem... Fruto de pessoas que confessam DEUS da boca pra fora e querem viver como se DEUS não fosse real e como se um dia não houvesse o juízo final...

DÉCIMO: Somos autores e atores da história em nossa geração, vivendo como se meros expectadores de uma novela que não teria nada a ver com a realidade em vigência, como se a realidade não fosse reflexo do estilo de vida a que estamos acostumados.


A situação chegou a tal ponto que o mesmo governo (ou seria desgoverno) considera jogos de azar como algo ilegal, havendo inclusive criado suas loterias que surrupiam milhões de milhões que acham que se a sorte bater a porta, a realidade poderá ser mudada; enquanto o dinheiro pode melhorar o exterior de um ao mesmo tempo em que desgraça a vida de milhares de pessoas – veja o que o dinheiro permite ao ser humano comprar nicotina e álcool e sonegar pão à família...


Os exemplos da falta de bom senso são infinitos e continuariam a serem relacionados se o nosso objetivo fosse fazer relações infinitas de problemas e mais problemas...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 29/05/2013
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