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DESEJOS
Nem aí para as imperfeições
Ditas de pecados mundanos
Que toda esta nojeira exploda
No colo dos inúteis e canalhas
Mas que renasçam as flores
E belos sonhos então se realizem
Que os pássaros voejem livres
Sequem para sempre lágrimas
Da miséria, do desamor e solidão
E os sorrisos retornem límpidos
No colorido flanar de borboletas
Que o amor prevaleça n’alma
Dos que tem amor no coração.