CORPO FINITO, ALMA INFINITA.
A flor, e a ternura do beija-flor
Qual meu corpo e minh’alma:
Ele repousa leve em liberdade,
Ela breve, habita-me e habilita-me.
Ele dela se alimenta pra viver voar,
Ela meu agente principal pra lidar
Minha essência natural pra amar
Em nós, nos repousamos no fiar.
Casa que habito morada preciosa
Reboco de barro alvenaria
Pedra bruta em cal ociosa
Se voar agora fenece na hora...
Pássaro que me habita
Adejar por vezes me faz altear
Essa flor frágil murcha breve
Despetalada o vento logo soprará...
Flor perecível, Pássaro em liberdade voará
Pra sempre estará na direção da luz do Sol
Ou rumo sem a Luz do Sol...