Por Sermos Humanos
Pelos chuviscos que na língua mantenho, trago a mente lisa a embrenhar-se nas flores, méis e amores;
Fleimão na ardência do embalo; letras e calos
Quando a alma desprovida de chicotes deita na tábua celestial, o corpo resgata a irmã da vida
Somos todos escórias de inimagináveis nuanças
Cantamos rimas como almoçamos chumbo
Pelas quinas, pairamos e caímos
Temos nada a acrescer em nossos seres
Somos galhos secos
Somos argila fétida
Somos humanos!