Falência….
Carência…
Essência…
Dormência de corpo, de alma, de estado e espirito. Carência demasiada de algo que ninguém pode suprir e quem deveria não o faz. Meu corpo e minha alma já estão fadigados de tanto cansaço e dor. Meu cérebro, pequeno cérebro, já não aguenta mais tanta pressão. Meus pés não aguentam mais o peso de meu próprio corpo, meu corpo não aguenta a massa que nele habita, a massa que ele mesmo tem. Já não cabe mais a mim caber em mim mesmo, tenho que me expandir para algum lugar, para algum universo; e ainda me perco no vão entre meus dois universos, mas agora não caibo mais em mim, não caibo como cabias a pouco tempo atrás. Agora sou uma alma no pretérito imperfeito que vaga com um destino não traçado ainda, que vaga vagamente vagando pelos arredores da mente doente.