Eu e meus....
No fundo do mar há um sentimento, um sentimento único de frio e aconchego.
Nas pedras que não sentem existe o único pensamento vazio.
Coisas que não se sentem estão pautadas nessa folha que a pouco tempo atrás estava em branco e as letras a preenche agora.
No fundo de um coração vermelho e inundado pelo amor e dor existe um rancor que não é forte o bastante para apagar o brilho vermelho de um garoto no espelho.
Não existem mais textos, poemas ou poesias, todas elas estão escondidas em um lugar distante de mim mesmo, não consigo acha-las, logo agora que tanto preciso, que tanto precisei delas e de mim mesmo; encontro-me perdido e sem rimas para deixar coisa alguma entendível, todos os demônios do passado voltam a me atormentar e outra vez ela vem com os malditos nas mãos esperando ansiosamente com que eu os tome e vá direto para o meu estomago e me deixem lindamente em um estado grogue, em instantes meu psicológico já senti um leve sono e a gloriosa tristeza toma conta de mim.
Olho sua face, vejo o encaixe perfeito de um abraço em seus braços e me deparo com a magia, a linda magia, dos seus beijos e desejos.
Escrevo somente as coisas erradas e as coisas passadas, isso me incomoda, quem sabe em um futuro próximo ou distante, serei escritor. Minhas ambições deixam-me estagiado, paralisado e penso na verdade não ter ambição alguma.
Dói o que tenho no peito, dói o que nas costas eu carrego e no corpo tenho como um mero ingresso para o inferno dito e feito por mim mesmo já que não sei para onde irei quando violentamente atirar-me de qualquer lugar em direção ao chão ou em direção ao céu. A gravidade irá me levar para cima e não para baixo, mas a gravidade do problema tirará minha vida para sempre ou por um doloroso ano ou mês.
Morri e levantei-me dos mortos para vida e não arrependo-me de tal ato, tanto o de morrer quanto o de reviver; desculpo-me eternamente pelo amanhã e escrevo sobre o passado pois em algum momento ele já fora futuro e vice-versa.
No futuro abri minha mente e deixei nela entrar coisas demais, agora no passado minha cabeça se rompe e estoura em um amontoado de demônios, meus demônios.