Foram pequeninas, de tatear incerto; bateram palmas em inocente alegria.
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos... Aprenderam a pegar no lápis, traçaram rabiscos.
Veio a descoberta... Escrever o próprio nome, sobrenome, identidade, que cada um de nós traz consigo.
Cresceram, tornaram-se grandes; construíram... Destruíram.
Na areia foram feitos castelos, que pouco duraram... O mar com suas espumantes desfez, castelos e sonhos... Essas mãos não os puderam segurar.
Mãos que docemente formam sustentadas, para evitar a queda, o tropeçar... Hoje são amparo.
As mãos fortes que me guiaram no passado... Apresentam-se frágeis.
Olho as mãos santas, gastas e, enrugadas, calejadas pela vida; contemplo as mãos que duramente trabalharam para me alimentar, pegaram-me no colo, carinhosamente, jogaram-me nas costas, para comigo rodopiar... Hoje trêmulas voltam ao estado primeiro - com o amor multiplicado.
Meu pai... O tempo voou – sou pai!
Ensino aos meus filhos o que aprendi com você.
Quem sabe,futuramente,algum deles verá em minhas mãos, o que vejo nas suas mãos?...
Acenaram ao vento, soltaram beijinhos... Aprenderam a pegar no lápis, traçaram rabiscos.
Veio a descoberta... Escrever o próprio nome, sobrenome, identidade, que cada um de nós traz consigo.
Cresceram, tornaram-se grandes; construíram... Destruíram.
Na areia foram feitos castelos, que pouco duraram... O mar com suas espumantes desfez, castelos e sonhos... Essas mãos não os puderam segurar.
Mãos que docemente formam sustentadas, para evitar a queda, o tropeçar... Hoje são amparo.
As mãos fortes que me guiaram no passado... Apresentam-se frágeis.
Olho as mãos santas, gastas e, enrugadas, calejadas pela vida; contemplo as mãos que duramente trabalharam para me alimentar, pegaram-me no colo, carinhosamente, jogaram-me nas costas, para comigo rodopiar... Hoje trêmulas voltam ao estado primeiro - com o amor multiplicado.
Meu pai... O tempo voou – sou pai!
Ensino aos meus filhos o que aprendi com você.
Quem sabe,futuramente,algum deles verá em minhas mãos, o que vejo nas suas mãos?...
EstherRogessi. Prosa Poética: MÃOS, Recife,13/08/09.
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