O ATO/FATO FAZ MORADA

Não confundas... O poeta é só espírito, o restante é do lugar comum da vida. Um dia o coração falhará, ficando somente a imagem de língua e dedos sobre a pele das borboletas. Mas o homem, de cisma tesa, ainda morrerá no cismar do poeta. Depois, quem vivificará é a eternidade do alter ego: uma planta carnívora no jardim... E a borboleta ficará herdada ao voo e ao canto?

– Do livro A FABRICAÇÃO DO REAL, 2013.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4298441