Meu Pedacinho de Chão
No braço desta viola
Abro a porta do meu coração,
Trago a tona um passado presente
E canto com emoção.
Somente um pedaço de terra
Cercado por um ribeirão,
Pescava aos finais de semana
Vivia com satisfação.
Com minha mulher e meus filhos
Eu cuidava da plantação,
Na roça eu tinha de tudo
Colhia arroz e feijão.
Plantava uma quadra de milho
Pra engorda da criação,
No chiqueiro um porco cevado
Cresceu tanto ficou tão pesado
Arrastava a barriga no chão.
Da roça eu tenho saudades
Do plantio de arroz e feijão,
Da florada das laranjeiras
Que invadia a ribanceira
Era como um tapete no chão,
Seu perfume inigualável
Parecia ficar implacado
Dias e noites de verão.
Hoje vivo aqui na cidade
Cercado de luxo e vaidade,
Tenho dinheiro no bolso
Mas não tenho a felicidade.
As recordações do passado
É que me ajudam a viver,
As lembranças que tenho da roça
É o remédio do meu sofrer.
Fecho os olhos e respiro fundo
Me sinto no meio da plantação,
A saudade e o cheiro das plantas
É a saúde do meu coração...
No braço desta viola
Abro a porta do meu coração,
Trago a tona um passado presente
E canto com emoção.
Somente um pedaço de terra
Cercado por um ribeirão,
Pescava aos finais de semana
Vivia com satisfação.
Com minha mulher e meus filhos
Eu cuidava da plantação,
Na roça eu tinha de tudo
Colhia arroz e feijão.
Plantava uma quadra de milho
Pra engorda da criação,
No chiqueiro um porco cevado
Cresceu tanto ficou tão pesado
Arrastava a barriga no chão.
Da roça eu tenho saudades
Do plantio de arroz e feijão,
Da florada das laranjeiras
Que invadia a ribanceira
Era como um tapete no chão,
Seu perfume inigualável
Parecia ficar implacado
Dias e noites de verão.
Hoje vivo aqui na cidade
Cercado de luxo e vaidade,
Tenho dinheiro no bolso
Mas não tenho a felicidade.
As recordações do passado
É que me ajudam a viver,
As lembranças que tenho da roça
É o remédio do meu sofrer.
Fecho os olhos e respiro fundo
Me sinto no meio da plantação,
A saudade e o cheiro das plantas
É a saúde do meu coração...