A cada manhã

Os pássaros voam e com cantos avisam que não irás voltar.

Batem suas pequenas asas em direção ao céu e somem junto com minha esperança.

Devera voar, mas ainda assim seria sorte encontrar-lhe, por não saber a onde estás. Como se não bastasse, nem eu sei por onde estou.

Me sinto corroído por interesses, nunca achei que tivesse algo para ser sugado, no entanto, me perseguem simplesmente para levar o que acham de melhor.

Não sabem eles que o melhor que tive foi você, contudo, levaram.

Restaram-me as benditas lembranças, aos quais são tão puras que não os interessariam.

Quem sabe alguns réis os afastem de mim, quem sabe?

Talvez o mesmo que lhe afastou dos meus braços, mas saber quem, não mudará nossa realidade.

A saudade, distinta e contínua, permanecerá.

Os contextos, repetidos e doídos, permanecerão.

E o amor, tão intenso e veemente, viverá!

Pois ainda há um coração há bater, talvez não por dois, porém,

o suficiente para amar-lhe a cada início de uma nova manhã.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 17/05/2013
Reeditado em 17/05/2013
Código do texto: T4295410
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