Jorge.
Jorge.
Um homem-flor que a vida esqueceu de regar
Uma linda criança que os pais não puderam aceitar
Nasceu em dia-santo, num espreguiçar de Deus
Quando uma nuvem passou descuidada por cima do sol
Um anjo que cuidava das portas do céu,
Que sem perceber as virtudes das crianças
Enganou-se, e não conferiu o passaporte;
Nem a idade de um menino que parecia crescido
E sem querer deixar transparecer sua minúscula falha
Permitiu que a nave do amor trouxesse para baixo
Un ser superior, que não poderia ser bem-sucedido entre os mortais,
Assim nasceu entre nós Jorge. Este foi um nome que lhes deram
Aqueles que pensaram ser seus pais.
Eu conheci Jorge, é verdade que como a maioria,
Ou como todos os que tiveram a honra de tê-lo em seu convívio
Não compreendi nem de longe a razão de sua nobreza.