Medula*
guardo-te. o outono impera sobre nossas palavras e teu sorriso ainda me coloca entre teus verbos, os mais íntimos. amanhã em certa hora, a vida será decidida, medula óssea dos meus sentires...serei o que quiseres, pois ainda moro no teu olhar de fera, na tua risada de anjo imperfeito, no sangue que corre entre poemas em desesperos. silencio-me. amanhã não tarda e talvez, nessa mesma hora, serei apenas um verso esquecido.
Karinna*