O silvo da serpente...
O manto da noite caiu.
Meu corpo em letargia,
Na relva jazia
A madrugada respingava o sereno,
Banhando-me...
Imergi no misterioso mundo sideral
O espírito perambulou entrelaçado entre miríades de estrelas...
O silvo da serpente ululava junto ao vento
Serpenteando na dança exótica, envolvente.
Sorria com escárnio
A hora era chegada...
Dardejou seu veneno
Rastejando em círculos
Bela e matreira
Desapareceu com a bruma da manhã...
Amigos, este texto é o retrato de uma serpente que encontrei anos atrás...