PSEUDO LIBERDADE
E com o passar do tempo, o passarinho rebelou-se, já não cantava, não rendia risos, não fazia a casa feliz. Viver ali, na gaiola apertadinha, o havia revoltado.
Donos bons que eram os dele, enfeitaram uma gaiola maior e mudaram o passarinho. Ele, feliz, achou que a gaiola parecia ninho e os eneites pareciam àrvores. Cantou o dia inteirinho, até pensou que era livre, o coitadinho.