FUGA DO RECANTO
A primeira vez que fugi das letras, foi quando me casei. Achei que era melhor deixar o amor imaginário e viver o amor em tempo real.
Escondi cartas e diários e rasguei fotos do passado.
Com o tempo veio a internet e o Recanto das Letras, ai escrevi sorrateiramente mas com medo de críticas arrumei o pseudonimo "Evita".
Graças a comentários "suspeitos" de amigos virtuais, tive coragem e assumi meu nome e escritos, perdendo o medo da caneta.
Percebi que escrevemos coisas que somente alguns mais intimos entendem e que os mesmos em cumplicidade se calam. Os demais leitores só leem, (felizmente).
Tempos atrás houve minha segunda fuga, dessa vez do Recanto. Entretanto, alguns recantistas me trouxeram de volta. Atualmente, vejo que é normal nós que escrevemos, querermos abandonar as letras que num misto de dor e de alegria nos perseguem.
Fui testemunha de muitos amigos que se exilaram do Recanto e que após sairem da tempestade, voltaram pra casa poética, pois esse é o nosso vício.
Ora carrego uma poetisa, ora ela me carrega com os comentários de incentivo. Elencar quem são,seria um grande prejuizo, pois as vez nossa alma é lida e amada e nem sabemos por quem. Então fica aqui o recado... Melhor amar e sofrer intensamente no fundo do poço do que jamais ter amado. Azar de quem perde o sabor do beijo intenso da poetisa apaixonada.
Pra quem vai viajar para dentro de sim mesmo, volte logo, pois provavelmente ,no próximo século vão ler o que escrevemos pra pesquisar como era o Amor no nosso tempo ou quem sabe planeta...
A primeira vez que fugi das letras, foi quando me casei. Achei que era melhor deixar o amor imaginário e viver o amor em tempo real.
Escondi cartas e diários e rasguei fotos do passado.
Com o tempo veio a internet e o Recanto das Letras, ai escrevi sorrateiramente mas com medo de críticas arrumei o pseudonimo "Evita".
Graças a comentários "suspeitos" de amigos virtuais, tive coragem e assumi meu nome e escritos, perdendo o medo da caneta.
Percebi que escrevemos coisas que somente alguns mais intimos entendem e que os mesmos em cumplicidade se calam. Os demais leitores só leem, (felizmente).
Tempos atrás houve minha segunda fuga, dessa vez do Recanto. Entretanto, alguns recantistas me trouxeram de volta. Atualmente, vejo que é normal nós que escrevemos, querermos abandonar as letras que num misto de dor e de alegria nos perseguem.
Fui testemunha de muitos amigos que se exilaram do Recanto e que após sairem da tempestade, voltaram pra casa poética, pois esse é o nosso vício.
Ora carrego uma poetisa, ora ela me carrega com os comentários de incentivo. Elencar quem são,seria um grande prejuizo, pois as vez nossa alma é lida e amada e nem sabemos por quem. Então fica aqui o recado... Melhor amar e sofrer intensamente no fundo do poço do que jamais ter amado. Azar de quem perde o sabor do beijo intenso da poetisa apaixonada.
Pra quem vai viajar para dentro de sim mesmo, volte logo, pois provavelmente ,no próximo século vão ler o que escrevemos pra pesquisar como era o Amor no nosso tempo ou quem sabe planeta...