FOLHA SECA
Por EstherRogessi
Levantei a minha cabeça e o vi parado, bem a minha frente. Esperei tanto, por esse momento... Agora, diante do inesperado... Parece tudo distante e inalcançável. Emudeci e, não entendi a minha reação.
Mais de dez anos, sequer fez uma ligação.
Ele me olhava... como se esperasse os meus pulos de alegria e grande emoção; esperou grande abraço, lágrimas... igual a uma criança...
Ah! Meu jasmim... Dez anos! Sem rega, sem poda... Nenhum jardim resiste!
Onde você estava?
Sua pele branca, o seu sorriso... e a sua vasta, esvoaçante e negra cabeleira, estiveram, sempre, comigo... Quão agradável sentimento nutri por você! Guardei-lhe nas páginas de minha memória, com zelo.
Jamais pensou ser recebido, por mim, após tanto tempo, com tamanha frieza... Procurou em meus olhos, o brilho peculiar de quem ama... Procura vã! Porém, diante do seu silêncio, ao longo dos anos poderia ser pior... De qualquer forma, guardei- o nas páginas amarelas, de minha memória.
Ainda há esperança!
EstherRogessi,
Prosa:Folha Seca,Recife,26/01/09
O trabalho FOLHA SECA de EstherRogessi foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
Por EstherRogessi
Levantei a minha cabeça e o vi parado, bem a minha frente. Esperei tanto, por esse momento... Agora, diante do inesperado... Parece tudo distante e inalcançável. Emudeci e, não entendi a minha reação.
Mais de dez anos, sequer fez uma ligação.
Ele me olhava... como se esperasse os meus pulos de alegria e grande emoção; esperou grande abraço, lágrimas... igual a uma criança...
Ah! Meu jasmim... Dez anos! Sem rega, sem poda... Nenhum jardim resiste!
Onde você estava?
Sua pele branca, o seu sorriso... e a sua vasta, esvoaçante e negra cabeleira, estiveram, sempre, comigo... Quão agradável sentimento nutri por você! Guardei-lhe nas páginas de minha memória, com zelo.
Jamais pensou ser recebido, por mim, após tanto tempo, com tamanha frieza... Procurou em meus olhos, o brilho peculiar de quem ama... Procura vã! Porém, diante do seu silêncio, ao longo dos anos poderia ser pior... De qualquer forma, guardei- o nas páginas amarelas, de minha memória.
Ainda há esperança!
EstherRogessi,
Prosa:Folha Seca,Recife,26/01/09
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