Algumas lembranças
Aquele mar azul de bolhas brancas a soar naquela manhã de verão, ostentava a calmaria do abstrato e por isso, parecia até mais azul. A brisa inundava o silêncio, sentada à beira da praia ela encolhia, estava frio, ela tremia e se agasalhava na areia, mas não queria desistir daquela lembrança. Ao norte, a ilha preferida era só uma vaga lembrança de vida. Um pedacinho de terra cercado pelas turvas águas que serenamente se acalmavam e já adormecia. Era fim de tarde. Só os raios avermelhado do sol, nas frestas do coqueiral ainda lembrava vida. E na manhã seguinte, ainda estará ali, não em matéria, mas, em saudades.