Faz sentido?
E mais uma vez me encontro na encruzilhada que é ter uma porção de coisas para falar e não conseguir colocar metade no papel. Não é sempre assim? Não é, de repente, meu modus operandi?
E mais uma vez tentam me convencer que é medo. Puro, simplesmente. Mas medo do quê? – me pergunto. Medo do compromisso de ter que ser boa o suficiente, medo do compromisso, e principalmente da batalha.
E mais uma vez apontam que não passa de loucura, ficção. Que a batalha não existe, que é só desculpa pra manter o mundo afastado. Uma vida baseada em períodos curtos e dúvidas não tão existenciais assim.
Ou seriam existenciais todas essas crises? E esse medo, ah esse medo. Essa confusão de nomes, situações e sentimentos. Seriam então mais verdadeiros todos ou nenhum? Desatar nós do passado pode não ser tão fácil...
Minhas verdades, meias verdades. Não é tudo uma grande mentira? Devo acreditar então no profissional ou professor? No amigo então? E de repente eu consigo meu acorde dessa vez.