É outono para o Ipê amarelo
Ele é meu vizinho da frente.
Na ausência das folhas e das flores:
A nudez da cor que foi embora.
Na realidade dos galhos vazios:
Promessas de primavera.
A vida em ebulição silenciosa:
Constante transformação.
Como o Ipê, estou vivendo um outono.
Minha existência nua, parece estanque;
Ao relento sinto frio, paralisada
Exposta, pareço seca;
Estou no escuro, dentro de mim,
Eu sinto intensa a ebulição.
Eu sei, que meu instinto me empurra,
Sem eu pensar ou querer: transformação!
O crescimento depende da coragem
Que temos em nos expor à vida.
Da resistência e dignidade
Pra viver momentos de renovação.
O medo de sofrer aumenta o sofrimento;
Lembro: sempre virão em seqüência
— Todas as estações!
E tantas outras flor(ações)!!!
São Paulo(26/09/88)
Ele é meu vizinho da frente.
Na ausência das folhas e das flores:
A nudez da cor que foi embora.
Na realidade dos galhos vazios:
Promessas de primavera.
A vida em ebulição silenciosa:
Constante transformação.
Como o Ipê, estou vivendo um outono.
Minha existência nua, parece estanque;
Ao relento sinto frio, paralisada
Exposta, pareço seca;
Estou no escuro, dentro de mim,
Eu sinto intensa a ebulição.
Eu sei, que meu instinto me empurra,
Sem eu pensar ou querer: transformação!
O crescimento depende da coragem
Que temos em nos expor à vida.
Da resistência e dignidade
Pra viver momentos de renovação.
O medo de sofrer aumenta o sofrimento;
Lembro: sempre virão em seqüência
— Todas as estações!
E tantas outras flor(ações)!!!
São Paulo(26/09/88)