Chão batido

Em meio a infindo dolor

Preso ás correntes Estou

Não há percepção da realidade

Quando foco-me á fuga

Disceparam-me em partes

Partes quais já nem sinto mais

Se desfizeram

Como se todo meu esforço tivera sido em vão

Entre as lacunas da paixão

Apenas restou-me o ardor

Enquanto o veneno propaga-se pelas artérias

As córneas ameaçam saltar

Para onde ou até quando, nada indaga

Ainda assim transcende

Mantendo o simbólico temor

Canalizando a fuga

Pela saga do fim

Fugir

Até onde as solas ásperas

Me permitirem chegar