saudade

Vai minha saudade,

E diz pra ela

Que a dor aumenta

Cada vez mais;

E, por mais que cante,

Meus males não

Deixam-me em paz.

Eu não tenho calma,

A dor da alma

É a que dói mais.

Vivo!-

Penso que vivo;

Meu ego ativo

Sobrou meus ais

Tento um novo emblema,

Faço um poema,

Leio mecenas

Sonhos banais.

Tempo que sobra em vento

Rouba-me o alento,

E o vigor sagaz.

Quero clamar ao vento

Que o sofrimento

Não agüento mais.

Evan do Carmo

Evan do Carmo
Enviado por Evan do Carmo em 26/03/2007
Reeditado em 05/02/2008
Código do texto: T426115