saudade
Vai minha saudade,
E diz pra ela
Que a dor aumenta
Cada vez mais;
E, por mais que cante,
Meus males não
Deixam-me em paz.
Eu não tenho calma,
A dor da alma
É a que dói mais.
Vivo!-
Penso que vivo;
Meu ego ativo
Sobrou meus ais
Tento um novo emblema,
Faço um poema,
Leio mecenas
Sonhos banais.
Tempo que sobra em vento
Rouba-me o alento,
E o vigor sagaz.
Quero clamar ao vento
Que o sofrimento
Não agüento mais.
Evan do Carmo