O que o Amor pode fazer . . .

O que o amor pode fazer ? sejamos claros, sensatos ou partiremos de princípios pitorescos, bem humorados com a simples intenção de passarmos a vivência, ao inteiro dispôr de nossos corações insanos. O amor pode te surpreender ou não, pode ser maternal ou não, pode ter formas, nuances, sabores, cheiros; sem explorações ou exageros. Amar por si só já é um esforço inexplicável de emoções e reações ainda que involuntárias que extrapolam nossos conhecimentos mais profundos a cerca de . . nada. Ou seja, acontece com força ou não, espontaneidade ou não, coragem ou não; sem regras básicas e sem manual de instruções. Há que se ter um pouco de loucura misturado à maturidade inexorável de seres ávidos de sensações eloquentes em corpos onde a serenidade nem sempre pode imperar. Para se ter, sentir, explorar, tem que ser bem mais profano que a própria libido exasperada em corpos ardentes; precisa ter a tal da química que "rola" sem qualquer propósito pré estabelecido e sem pré requisitos de virtudes ou adjetivos empregados em conformidade com as duas extremidades da união que se pretende. O que o amor pode fazer, por exemplo, com os excessos, com a exibição e exposição incoerente em redes sociais ? diante de tanta banalidade do amor verdadeiro e de tantos "eu te amo" desnecessários e jogados da boca pra fora sem endereço certo ? e com a desvalorização e comercialização do corpo como forma de exibição inescrupulosa ? e com os ciúmes doentios e faltas de respeito e confiança ? ah . . já sei, pode simplesmente . . . deixar de existir.

Benjamim Augusto Marotta
Enviado por Benjamim Augusto Marotta em 23/04/2013
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