Pós guerra
Eu volto para casa, pisando e repisando os mesmos pedregulhos que maltratam os pés descalços. Mas a dor já não me faz parar. Continuo descalça. Alma nua para acolher o ódio do mundo. Não chora menina, pega aquela força de bailarina e põe no peito, meu bem. A rosa, o verso e a prosa, sentem dor também.
Recebe o peso e rodopia, o metamorfosia, o transforme em poesia. Ah! menina... Não cresça, independente do que aconteça, que essa minha criança, eternamente prevaleça.