O DIA DO DESCANSO
A cidade boceja e se espreguiça,
pra domingar mais uma vez,
como se fosse a primeira.
Alguém desperta na cama de alguém – é domingo.
Alguém acorda e vai à feira – é domingo.
Alguém levanta e fica à-toa – é domingo.
Alguém dormiu sentado na calçada – é domingo.
Alguém passou a noite “enchendo a cara” – é domingo.
Não há guerras, nem fome, nem doenças;
hoje é o “Dia do Descanso”.
As praias estão repletas de gente
disputando “um lugar ao sol”.
É domingo outra vez.
Domingou, meu amor.