Ela parou na janela do tempo, esperando o tempo passar
tomou um "trem" de mel tentando adoçar o fel daquela vida sem graça...
montada num rabo de foguete, saiu pra namorar a lua...na praça...
enquanto esperava o seu grande amor chegar...
Então colou todas as penas, antes de tentar voar...
fazendo muita cera, num zumbido prematuro, esperou o Zangão voltar...
Agora prenhe, parou por longo tempo, antes da cria abortar...
e dançando um blue, fez graça pro sol, enquanto esperava o amor chegar...
Decidida, vestiu-se de pele e abriu as portas do coração, para ele se deleitar...
e ele se desfez de todo mistério, se deixando desnudar...
enlaçados de braços e pernas, se puseram a beijar...
e inundaram tudo, em orgásmicos arco-íris, perfumando de amor...o ar!
Mulher madura
Mulher que se diz madura,
Mas continua menina,
O teu olhar me assegura
Que conheces a tua sina.
Finges que nada te importa,
Mentes que estás cansada,
Mas deixas aberta a porta
Que é, de tua alma, a entrada.
Escondes em tua poesia
O teu real pensamento
E a causa de tua agonia
Sem esquecer por um momento
Que dá para por alegria
Até onde existe lamento.
Marcos A. Ayres
Obrigada amigo Marcos...